Quem somos?

O Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (Cegafi), vinculado à Universidade de Brasília (UnB), tem se destacado como uma instituição essencial no cenário da agricultura familiar no Brasil. Desde sua fundação, o Cegafi se dedica à pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas críticas para o meio rural, com um enfoque particular nas dinâmicas sociais e tecnológicas que permeiam os diferentes biomas brasileiros. Em seus mais de dez anos de atuação, o Centro consolidou-se como referência na promoção de políticas públicas e práticas sustentáveis voltadas para o desenvolvimento rural.

Uma Década de Contribuições para a Agricultura Familiar

Desde a sua criação, o Cegafi tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da agricultura familiar no Brasil. Através de uma abordagem colaborativa, o Centro trabalha em estreita parceria com populações locais, compreendendo suas necessidades e aspirando a promover a autonomia e resiliência das comunidades rurais. Este compromisso com uma abordagem participativa é o que permite ao Cegafi desenvolver e implementar estratégias inovadoras que atendam às realidades locais.

Tecnologias apropriadas e Inovação Social

O Cegafi também investe fortemente na capacitação das comunidades para que estas possam utilizar essas inovações de forma eficaz e sustentável. Através de programas de extensão e formação continuada, o Centro treina jovens rurais para que eles se tornem agentes de mudança em suas próprias comunidades, utilizando as novas tecnologias de forma eficiente e sustentável. Essa transferência de conhecimento é vital para garantir que as inovações tecnológicas sejam apropriadas pelas comunidades rurais, respeitando suas especificidades culturais e promovendo um desenvolvimento inclusivo.

Colaboração e Parcerias Estratégicas

Uma das chaves para o sucesso das iniciativas do CEGAFI é a sua colaboração contínua com outras instituições de pesquisa, empresas de tecnologia e órgãos governamentais. Essa rede de parcerias tem sido essencial para a implementação de soluções integradas que visam melhorar a qualidade de vida no campo e promover um desenvolvimento rural sustentável.

Ao trabalhar em conjunto com esses parceiros, o Cegafi consegue ampliar o impacto de suas ações, garantindo que as soluções desenvolvidas tenham alcance e escala necessários para promover mudanças significativas no meio rural brasileiro.

EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Os programas de extensão do Cegafi são parte fundamental da transferência de conhecimento e para a implementação de tecnologias no campo. Através de uma série de projetos pilotos e ações educativas, o Centro tem conseguido levar inovações tecnológicas para as comunidades rurais, promovendo um desenvolvimento inclusivo e sustentável.

Esses programas de extensão são desenhados para respeitar as especificidades locais, garantindo que as soluções desenvolvidas sejam adaptadas às necessidades e expectativas das comunidades.

O Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (Cegafi) tem sido, ao longo de seus dez anos de existência, um agente catalisador de inovação e desenvolvimento no meio rural brasileiro. Através de uma abordagem participativa, parcerias estratégicas e um forte enfoque na capacitação, o Cegafi tem conseguido promover uma cultura de inovação que empodera as comunidades rurais, respeita suas especificidades e promove um desenvolvimento sustentável e inclusivo.

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Público do PDHC

• + 54 mil famílias beneficiárias, + 16 mil com fomento rural;
• 913 municípios de 11 Estados;
• 65% são mulheres.

Diagnóstico Inicial

• 41% extrema pobreza;
• 38% com insegurança alimentar;
• Vulnerabilidade à seca;

4374

pesquisa em famílias

28

indicadores avaliados

913

beneficiadas pelas ações

54.048

famílias foram atendidas com Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, por meio de ações de assistência técnica rural. 

225.556

pessoas foram alcançadas diretamente por meio do apoio de 1.675 técnicos envolvidos diretamente e indiretamente.

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logo ministerio do desenvolvimento social

14.395 famílias

foram contempladas com recursos não reembolsáveis do Fomento às Atividades Produtivas Rurais, um programa vinculado ao Plano Brasil Sem Miséria e coordenado pelo Ministério da Cidadania.

02 parcelas anuais de R$1.200,00 cada.

A Universidade de Brasília, através do Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar, atuou na implementação, monitoramento e avaliação do Projeto Dom Helder Câmara.

fotoss dom helder camara tecnicos e projeto

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Produtos da Universidade de Brasília sobre o projeto Dom Helder Câmara

Avaliação de Impacto

A partir da amostra de uma amostra de 4.374 famílias, entre beneficiários do PDHC e não beneficiários (grupo controle), foram analisados 28 indicadores para medir o impacto do Projeto Dom Helder Câmara. Acesse o estudo completo realizado pela Universidade de Brasília e veja os resultados detalhados do projeto.

Monitora Online

O Monitora Online teve o objetivo de suprir importantes informações do Marco Lógico do PDHC. No entanto, a realização de entrevistas presenciais foi considerada perigosa, em um momento crítico da pandemia de Covid-19. Para não expor as famílias nem os agentes de campo, a Universidade de Brasília realizou, entre os dias 23/11/20 e 05/01/21 uma pesquisa online com 5.107 famílias.

Contendo 34 perguntas, o material foi inserido dentro da plataforma SurveyMonkey e encaminhado aos agricultores por meio de redes de contato, principalmente via grupos de WhatsApp. O questionário foi enviado para empresas públicas e privadas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Cada técnico foi responsável por encaminhar o questionário aos beneficiários que recebem atendimentos.

Impacto da Renda Agropecuária Total

dom helder camara gráficos resultados

Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram renda agropecuária total 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram renda agropecuária total 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Impacto na Partição de Mulheres e Jovens

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O índice de participação de mulheres e jovens foi 27,1% maior para beneficiários de Ater (BG) do que em relação ao grupo controle (CG). Para os beneficiários de Ater e Fomento (BF), o índice foi 30,7% superior em relação ao respectivo

Impacto no Acesso
à Políticas Agrárias

dom helder camara gráficos resultados

Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram índice de acesso a políticas agrárias 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram um aumento de 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Protagonismo

A assistência técnica, para além dos resultados em ganhos produtivos e econômicos, garantiu empoderamento aos agricultores e agricultoras, que passaram a carregar a identidade com orgulho.

Assista e compartilhe o depoimento de Dona Alcione

54.048

famílias

haviam sido beneficiados com Assistência Técnica continuada, no final de 2022.

78%

delas relataram melhorias no consumo alimentar

81%

relataram aumento na diversificação produtiva

Mulheres

28,4%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater

33,8%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater e Fomento

Conheça as
experiências

Gênero, ater e segurança alimentar

Graças à combinação da assistência técnica, fomento produtivo, redes colaborativas de conhecimento e intervenções inovadoras sobre processos produtivos, mercados e práticas gerenciais, a inclusão produtiva das mulheres das comunidades atendidas foi um dos marcos do PDHC. Em um curto período de tempo, elas aprenderam a se inserir nos mercados e a reconhecer a importância da função central que desempenham na nutrição, segurança alimentar e na geração de renda de suas famílias.

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Jovens e território de aprendizagem

Garantir a inclusão produtiva de agricultores e agricultoras familiares significa também fertilizar o solo para promover a sucessão rural.

Através de inovações tecnológicas e um circuito de comércio justo, o campo começa a se tornar um espaço mais atraente para os jovens, evitando assim o êxodo para os centros urbanos.

Em parceria com o PDHC, a Procasur e a Semear Internacional, o projeto Territórios de Aprendizagem desenvolveu estratégias para aumentar o empoderamento dos jovens no Semiárido.

Segundo a avaliação de impacto, o projeto proporcionou um aumento de 22,2% no empoderamento dos jovens.

A pobreza rural

A pobreza atinge mais de 43% da população rural (PNAD, 2020). Longe dos centros urbanos, estas famílias sofrem isoladas, muitas vezes invisíveis aos olhos da sociedade.

O caminho para a superação da pobreza rural envolve reconhecer a gravidade desta situação, e passar para ações concretas de inclusão social e produtiva, aproveitando seu potencial na preservação ambiental e na garantia da segurança alimentar local.

Para lograr êxito, as políticas públicas devem apoiar estas populações de forma continua, ultrapassando os limites de mandatos, de forma a propiciar ciclos virtuosos de crescimento e renda.

Ater e fomento produtivo rural

A associação da assistência técnica ao fomento produtivo se revelou uma estratégia assertiva e eficaz no combate à pobreza rural, como demonstrou a maior parte dos indicadores analisados na Avaliação de Impacto.

Com a estruturação produtiva, os agricultores e agricultoras potencializam seus ganhos por meio do reinvestimento dos recursos e da diversificação produtiva, com o acompanhamento da assistência técnica.

Ouça de Dona Rosimeire e Dona Djanira como a Assistência Técnica e os recursos do Fomento fizeram florescer e frutificar não apenas o ambiente ao redor, mas também sua autoestima.

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Abordagem multidimensional

As evidências do Projeto Monitora indicam que o PDHC II alcançou o objetivo de reduzir a pobreza no Semiárido brasileiro. Um dos acertos na formulação do PDHC II foi abordar a pobreza rural e os processos de inclusão produtiva e social de maneira multidimensional.

O desafio de vencer a pobreza no campo e as desigualdades continua, e abordar esse desafio de maneira sistêmica é mais necessário que nunca. As crises institucional e política pela que passou o Brasil nos últimos anos e a pandemia de Covid-19 aprofundaram os índices de pobreza, desigualdade e fome no Brasil.

A Assessoria Técnica para as famílias rurais pobres e extremamente pobres deverá vir acompanhada de maneira concomitante de outro grupo de instrumentos de política pública que combinem a geração de capacidades com a oferta de infraestruturas produtivas, acesso a serviços básicos e dinamização de mercados, além dos serviços agropecuários.

Resultados e
lições aprendidas

Valorize a universidade pública.


Conheça a Universidade de Brasília e a Faculdade UnB Planaltina.

Trabalhos acadêmicos

Veja nosso vídeo com os principais resultados alcançados pelo projeto.

Parceiros

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Homenagem ao amigo “Zumbi”