formação ead para unicafes

A União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) foi fundada em junho de 2005, na cidade de Luziânia/GO. A Unicafes está presente em quase todo território brasileiro.

Além da sede Nacional em Brasília, atualmente há 21 Unicafes Estaduais constituídas formalmente. O objetivo é ser um instrumento de representação do cooperativismo solidário, que se relaciona com a agricultura familiar, povos tradicionais, assentamentos da reforma agrária, entre outras categorias, visando o desenvolvimento sustentável nas ações de apoio aos associados e associadas.

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Parceria com CEGAFI: Desenvolvimento de Cursos EaD

Em uma parceria estratégica com a Unicafes, o CEGAFI desenvolveu oito cursos em formato EaD por meio do Programa Pec-Sol de Educação do Cooperativismo Solidário. Esses cursos, disponibilizados na plataforma Moodle e com apoio pedagógico contínuo, têm como objetivo fortalecer as capacidades de gestão e governança das cooperativas de agricultura familiar e economia solidária em todo o Brasil.

Apoio ao desenvolvimento de 8 cursos EaD no Moodle

O primeiro curso, realizado em agosto de 2020, foi o “Aprimoramento da Gestão e Governança do Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária”. Com uma carga horária total de 120 horas distribuídas em quatro módulos, o curso contou com a participação de 350 agricultoras e agricultores de 24 estados brasileiros. Conduzido por 43 tutores, o curso focou na ampliação de ações formativas para dirigentes, técnicos e lideranças da agricultura familiar, promovendo o empoderamento das pessoas e a viabilidade social e econômica das cooperativas.

Curso I – Formação pedagógica
Enfoque em pedagogia de alternância, novo ensino médio e a sociobiodiversidade do Cerrado.

Curso II Produção agroecológica e restauração ecológica produtiva Métodos e práticas para a agricultura sustentável.

Curso III Regularização Ambiental de Propriedade Legislação e práticas de regularização ambiental para propriedades rurais.

Curso IV – Gestão organizacional dos empreendimentos Ferramentas e técnicas para a gestão eficiente das cooperativas.

Curso VOrganização e fomento de cadeias de valor com enfoque em gênero

Curso VIDiferenciação de mercados para a produção familiar

Curso VII – Desenvolvimento de planos de negócios

Em novembro do mesmo ano o segundo curso foi realizado: “Educação a Distância para Agroextrativistas do Cerrado”. O Curso de Formação à Distância para Agroextrativistas do Cerrado, com uma carga total de 60 horas distribuídas em três módulos envolveu, além de agroextrativistas do bioma, associações e cooperativas de agricultoras/es, especialmente organizações do Mosaico Grande Sertão Peruaçu, associadas da Central do Cerrado e do Núcleo do Pequi, extensionistas, apoiadoras/es e estudantes.

Em julho de 2021 foram desenvolvidos outros dois cursos advindos dessa parceria: “Segunda Edição do Curso Aprimoramento da Gestão e Governança do Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária, modalidade EaD” e o “Programa de Educação do Cooperativismo Solidário Jovem – PECSOL JOVEM”, divididos em quatro módulos respectivamente.

Em 2022 o CEGAFI junto a Unicafes realizou outros quatro cursos, são eles: “Jornada de Aperfeiçoamento Roda Bem Caminhoneiro” com 15 módulos entre janeiro e dezembro; “Se é cooperativismo, é solidário. Se é solidário há participação das mulheres (Programa de Educação Cooperativista – Mulher: Pecsol Mulher)” e “Curso Soluções de Negócios para Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – EaD (Programa de Educação Cooperativista -Pecsol)“, submetidos em março.

E por último o “Curso Soluções Gestão para Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – EaD (Programa de Educação Cooperativista -Pecsol)” em setembro deste mesmo ano.

imagem desenho aprimoramento da gestão e  da governança no cooperativismo solidário

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Público do PDHC

• + 54 mil famílias beneficiárias, + 16 mil com fomento rural;
• 913 municípios de 11 Estados;
• 65% são mulheres.

Diagnóstico Inicial

• 41% extrema pobreza;
• 38% com insegurança alimentar;
• Vulnerabilidade à seca;

4374

pesquisa em famílias

28

indicadores avaliados

913

beneficiadas pelas ações

54.048

famílias foram atendidas com Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, por meio de ações de assistência técnica rural. 

225.556

pessoas foram alcançadas diretamente por meio do apoio de 1.675 técnicos envolvidos diretamente e indiretamente.

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logo ministerio do desenvolvimento social

14.395 famílias

foram contempladas com recursos não reembolsáveis do Fomento às Atividades Produtivas Rurais, um programa vinculado ao Plano Brasil Sem Miséria e coordenado pelo Ministério da Cidadania.

02 parcelas anuais de R$1.200,00 cada.

A Universidade de Brasília, através do Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar, atuou na implementação, monitoramento e avaliação do Projeto Dom Helder Câmara.

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Produtos da Universidade de Brasília sobre o projeto Dom Helder Câmara

Avaliação de Impacto

A partir da amostra de uma amostra de 4.374 famílias, entre beneficiários do PDHC e não beneficiários (grupo controle), foram analisados 28 indicadores para medir o impacto do Projeto Dom Helder Câmara. Acesse o estudo completo realizado pela Universidade de Brasília e veja os resultados detalhados do projeto.

Monitora Online

O Monitora Online teve o objetivo de suprir importantes informações do Marco Lógico do PDHC. No entanto, a realização de entrevistas presenciais foi considerada perigosa, em um momento crítico da pandemia de Covid-19. Para não expor as famílias nem os agentes de campo, a Universidade de Brasília realizou, entre os dias 23/11/20 e 05/01/21 uma pesquisa online com 5.107 famílias.

Contendo 34 perguntas, o material foi inserido dentro da plataforma SurveyMonkey e encaminhado aos agricultores por meio de redes de contato, principalmente via grupos de WhatsApp. O questionário foi enviado para empresas públicas e privadas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Cada técnico foi responsável por encaminhar o questionário aos beneficiários que recebem atendimentos.

Impacto da Renda Agropecuária Total

dom helder camara gráficos resultados

Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram renda agropecuária total 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram renda agropecuária total 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Impacto na Partição de Mulheres e Jovens

dom helder camara gráficos resultados

O índice de participação de mulheres e jovens foi 27,1% maior para beneficiários de Ater (BG) do que em relação ao grupo controle (CG). Para os beneficiários de Ater e Fomento (BF), o índice foi 30,7% superior em relação ao respectivo

Impacto no Acesso
à Políticas Agrárias

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Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram índice de acesso a políticas agrárias 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram um aumento de 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Protagonismo

A assistência técnica, para além dos resultados em ganhos produtivos e econômicos, garantiu empoderamento aos agricultores e agricultoras, que passaram a carregar a identidade com orgulho.

Assista e compartilhe o depoimento de Dona Alcione

54.048

famílias

haviam sido beneficiados com Assistência Técnica continuada, no final de 2022.

78%

delas relataram melhorias no consumo alimentar

81%

relataram aumento na diversificação produtiva

Mulheres

28,4%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater

33,8%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater e Fomento

Conheça as
experiências

Gênero, ater e segurança alimentar

Graças à combinação da assistência técnica, fomento produtivo, redes colaborativas de conhecimento e intervenções inovadoras sobre processos produtivos, mercados e práticas gerenciais, a inclusão produtiva das mulheres das comunidades atendidas foi um dos marcos do PDHC. Em um curto período de tempo, elas aprenderam a se inserir nos mercados e a reconhecer a importância da função central que desempenham na nutrição, segurança alimentar e na geração de renda de suas famílias.

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Jovens e território de aprendizagem

Garantir a inclusão produtiva de agricultores e agricultoras familiares significa também fertilizar o solo para promover a sucessão rural.

Através de inovações tecnológicas e um circuito de comércio justo, o campo começa a se tornar um espaço mais atraente para os jovens, evitando assim o êxodo para os centros urbanos.

Em parceria com o PDHC, a Procasur e a Semear Internacional, o projeto Territórios de Aprendizagem desenvolveu estratégias para aumentar o empoderamento dos jovens no Semiárido.

Segundo a avaliação de impacto, o projeto proporcionou um aumento de 22,2% no empoderamento dos jovens.

A pobreza rural

A pobreza atinge mais de 43% da população rural (PNAD, 2020). Longe dos centros urbanos, estas famílias sofrem isoladas, muitas vezes invisíveis aos olhos da sociedade.

O caminho para a superação da pobreza rural envolve reconhecer a gravidade desta situação, e passar para ações concretas de inclusão social e produtiva, aproveitando seu potencial na preservação ambiental e na garantia da segurança alimentar local.

Para lograr êxito, as políticas públicas devem apoiar estas populações de forma continua, ultrapassando os limites de mandatos, de forma a propiciar ciclos virtuosos de crescimento e renda.

Ater e fomento produtivo rural

A associação da assistência técnica ao fomento produtivo se revelou uma estratégia assertiva e eficaz no combate à pobreza rural, como demonstrou a maior parte dos indicadores analisados na Avaliação de Impacto.

Com a estruturação produtiva, os agricultores e agricultoras potencializam seus ganhos por meio do reinvestimento dos recursos e da diversificação produtiva, com o acompanhamento da assistência técnica.

Ouça de Dona Rosimeire e Dona Djanira como a Assistência Técnica e os recursos do Fomento fizeram florescer e frutificar não apenas o ambiente ao redor, mas também sua autoestima.

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Abordagem multidimensional

As evidências do Projeto Monitora indicam que o PDHC II alcançou o objetivo de reduzir a pobreza no Semiárido brasileiro. Um dos acertos na formulação do PDHC II foi abordar a pobreza rural e os processos de inclusão produtiva e social de maneira multidimensional.

O desafio de vencer a pobreza no campo e as desigualdades continua, e abordar esse desafio de maneira sistêmica é mais necessário que nunca. As crises institucional e política pela que passou o Brasil nos últimos anos e a pandemia de Covid-19 aprofundaram os índices de pobreza, desigualdade e fome no Brasil.

A Assessoria Técnica para as famílias rurais pobres e extremamente pobres deverá vir acompanhada de maneira concomitante de outro grupo de instrumentos de política pública que combinem a geração de capacidades com a oferta de infraestruturas produtivas, acesso a serviços básicos e dinamização de mercados, além dos serviços agropecuários.

Resultados e
lições aprendidas

Valorize a universidade pública.


Conheça a Universidade de Brasília e a Faculdade UnB Planaltina.

Trabalhos acadêmicos

Veja nosso vídeo com os principais resultados alcançados pelo projeto.

Parceiros

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Homenagem ao amigo “Zumbi”