projeto monitora orgânicos

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O Projeto Monitora Orgânicos visa fortalecer a iniciativa piloto do sistema de informações da produção orgânica do MAPA e realizar uma avaliação de impacto das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Focado nos lotes 7/8 no estado do Rio Grande do Norte, o projeto busca aprimorar a capacidade de monitoramento da produção orgânica e apoiar a tomada de decisões em políticas públicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Desenvolver e implementar aplicativos: Criar um aplicativo e uma plataforma para a (auto)declaração da oferta e da produção orgânica pelas unidades produtivas.
  • Monitoramento piloto: Realizar o monitoramento de até 340 unidades de produção orgânica nos lotes 7 e 8, com suporte completo da entidade de ATER selecionada.
  • Integração com sistemas de informação: Prover uma plataforma de dados intercambiáveis com os sistemas de informação do MAPA via API, facilitando o consumo e análise dos dados.
  • Relatórios e rastreabilidade: Elaborar até 3 relatórios sistemáticos sobre a oferta de produção orgânica, focando em monitoramento e rastreabilidade para apoiar os tomadores de decisão.
  • Avaliação de impacto: Conduzir um estudo de avaliação de impacto nas unidades de produção atendidas pela Chamada Pública de Ater 05/2021, utilizando um plano amostral e metodologia adequada.
  • Conhecimento e difusão científica: Produzir e compartilhar conhecimento para promover a comunicação e a difusão científica.
IMAGENS VEGETAIS GENGIBRE BATATA MANGA AGRICULTURA FAMILIAR

Meta 1 – Fortalecimento de capacidades Apoiar e fortalecer as capacidades e o suporte em tecnologias da informação e comunicação (TICs) na produção orgânica.

Meta 2 – Apoio a políticas públicas Oferecer suporte para a tomada de decisões em políticas públicas relacionadas à produção orgânica.

Meta 3 – Comunicação e execução Garantir a comunicação eficiente e a execução bem-sucedida do projeto.

Meta 4 – Pesquisa e aprendizagem: Promover pesquisa e aprendizagem colaborativa para gerar conhecimento compartilhado.

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Público do PDHC

• + 54 mil famílias beneficiárias, + 16 mil com fomento rural;
• 913 municípios de 11 Estados;
• 65% são mulheres.

Diagnóstico Inicial

• 41% extrema pobreza;
• 38% com insegurança alimentar;
• Vulnerabilidade à seca;

4374

pesquisa em famílias

28

indicadores avaliados

913

beneficiadas pelas ações

54.048

famílias foram atendidas com Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, por meio de ações de assistência técnica rural. 

225.556

pessoas foram alcançadas diretamente por meio do apoio de 1.675 técnicos envolvidos diretamente e indiretamente.

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logo ministerio do desenvolvimento social

14.395 famílias

foram contempladas com recursos não reembolsáveis do Fomento às Atividades Produtivas Rurais, um programa vinculado ao Plano Brasil Sem Miséria e coordenado pelo Ministério da Cidadania.

02 parcelas anuais de R$1.200,00 cada.

A Universidade de Brasília, através do Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar, atuou na implementação, monitoramento e avaliação do Projeto Dom Helder Câmara.

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Produtos da Universidade de Brasília sobre o projeto Dom Helder Câmara

Avaliação de Impacto

A partir da amostra de uma amostra de 4.374 famílias, entre beneficiários do PDHC e não beneficiários (grupo controle), foram analisados 28 indicadores para medir o impacto do Projeto Dom Helder Câmara. Acesse o estudo completo realizado pela Universidade de Brasília e veja os resultados detalhados do projeto.

Monitora Online

O Monitora Online teve o objetivo de suprir importantes informações do Marco Lógico do PDHC. No entanto, a realização de entrevistas presenciais foi considerada perigosa, em um momento crítico da pandemia de Covid-19. Para não expor as famílias nem os agentes de campo, a Universidade de Brasília realizou, entre os dias 23/11/20 e 05/01/21 uma pesquisa online com 5.107 famílias.

Contendo 34 perguntas, o material foi inserido dentro da plataforma SurveyMonkey e encaminhado aos agricultores por meio de redes de contato, principalmente via grupos de WhatsApp. O questionário foi enviado para empresas públicas e privadas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Cada técnico foi responsável por encaminhar o questionário aos beneficiários que recebem atendimentos.

Impacto da Renda Agropecuária Total

dom helder camara gráficos resultados

Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram renda agropecuária total 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram renda agropecuária total 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Impacto na Partição de Mulheres e Jovens

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O índice de participação de mulheres e jovens foi 27,1% maior para beneficiários de Ater (BG) do que em relação ao grupo controle (CG). Para os beneficiários de Ater e Fomento (BF), o índice foi 30,7% superior em relação ao respectivo

Impacto no Acesso
à Políticas Agrárias

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Enquanto beneficiários de Ater (BG) apresentaram índice de acesso a políticas agrárias 16,3% maior em relação ao seu grupo controle (CG), os beneficiários de Ater e Fomento (BF) apresentaram um aumento de 30,2% superior em relação ao respectivo grupo controle (CF).

Protagonismo

A assistência técnica, para além dos resultados em ganhos produtivos e econômicos, garantiu empoderamento aos agricultores e agricultoras, que passaram a carregar a identidade com orgulho.

Assista e compartilhe o depoimento de Dona Alcione

54.048

famílias

haviam sido beneficiados com Assistência Técnica continuada, no final de 2022.

78%

delas relataram melhorias no consumo alimentar

81%

relataram aumento na diversificação produtiva

Mulheres

28,4%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater

33,8%

no aumento no empoderamento de mulheres que receberam Ater e Fomento

Conheça as
experiências

Gênero, ater e segurança alimentar

Graças à combinação da assistência técnica, fomento produtivo, redes colaborativas de conhecimento e intervenções inovadoras sobre processos produtivos, mercados e práticas gerenciais, a inclusão produtiva das mulheres das comunidades atendidas foi um dos marcos do PDHC. Em um curto período de tempo, elas aprenderam a se inserir nos mercados e a reconhecer a importância da função central que desempenham na nutrição, segurança alimentar e na geração de renda de suas famílias.

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Jovens e território de aprendizagem

Garantir a inclusão produtiva de agricultores e agricultoras familiares significa também fertilizar o solo para promover a sucessão rural.

Através de inovações tecnológicas e um circuito de comércio justo, o campo começa a se tornar um espaço mais atraente para os jovens, evitando assim o êxodo para os centros urbanos.

Em parceria com o PDHC, a Procasur e a Semear Internacional, o projeto Territórios de Aprendizagem desenvolveu estratégias para aumentar o empoderamento dos jovens no Semiárido.

Segundo a avaliação de impacto, o projeto proporcionou um aumento de 22,2% no empoderamento dos jovens.

A pobreza rural

A pobreza atinge mais de 43% da população rural (PNAD, 2020). Longe dos centros urbanos, estas famílias sofrem isoladas, muitas vezes invisíveis aos olhos da sociedade.

O caminho para a superação da pobreza rural envolve reconhecer a gravidade desta situação, e passar para ações concretas de inclusão social e produtiva, aproveitando seu potencial na preservação ambiental e na garantia da segurança alimentar local.

Para lograr êxito, as políticas públicas devem apoiar estas populações de forma continua, ultrapassando os limites de mandatos, de forma a propiciar ciclos virtuosos de crescimento e renda.

Ater e fomento produtivo rural

A associação da assistência técnica ao fomento produtivo se revelou uma estratégia assertiva e eficaz no combate à pobreza rural, como demonstrou a maior parte dos indicadores analisados na Avaliação de Impacto.

Com a estruturação produtiva, os agricultores e agricultoras potencializam seus ganhos por meio do reinvestimento dos recursos e da diversificação produtiva, com o acompanhamento da assistência técnica.

Ouça de Dona Rosimeire e Dona Djanira como a Assistência Técnica e os recursos do Fomento fizeram florescer e frutificar não apenas o ambiente ao redor, mas também sua autoestima.

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Abordagem multidimensional

As evidências do Projeto Monitora indicam que o PDHC II alcançou o objetivo de reduzir a pobreza no Semiárido brasileiro. Um dos acertos na formulação do PDHC II foi abordar a pobreza rural e os processos de inclusão produtiva e social de maneira multidimensional.

O desafio de vencer a pobreza no campo e as desigualdades continua, e abordar esse desafio de maneira sistêmica é mais necessário que nunca. As crises institucional e política pela que passou o Brasil nos últimos anos e a pandemia de Covid-19 aprofundaram os índices de pobreza, desigualdade e fome no Brasil.

A Assessoria Técnica para as famílias rurais pobres e extremamente pobres deverá vir acompanhada de maneira concomitante de outro grupo de instrumentos de política pública que combinem a geração de capacidades com a oferta de infraestruturas produtivas, acesso a serviços básicos e dinamização de mercados, além dos serviços agropecuários.

Resultados e
lições aprendidas

Valorize a universidade pública.


Conheça a Universidade de Brasília e a Faculdade UnB Planaltina.

Trabalhos acadêmicos

Veja nosso vídeo com os principais resultados alcançados pelo projeto.

Parceiros

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Homenagem ao amigo “Zumbi”